A SOCIOLOGIA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA E O ESTUDO DAS COMUNIDADES HACKER E DE SOFTWARE LIVRE

Autores

  • Maiko Rafael Spiess

Palavras-chave:

Sociologia da ciência, Sociologia da tecnologia, Comunidade, Arena trans-epistêmica, Hacker, Software livre

Resumo

O artigo analisa as concepções clássicas sobre os padrões de regulação interna da comunidade científica, de acordo com Merton, Hagstrom e Kuhn, e sua possível aplicação como referencial teórico-conceitual para o estudo da comunidade hacker e de software livre. Argumenta que a integração das comunidades científicas e técnicas pode ser interpretada através de três modalidades de socialização: normativa, cognitiva e transacional. Analisa também as críticas efetuadas pela “nova sociologia da Ciência” em relação às análises clássicas (de cunho estruturalista e internalista) e a possível aplicação de conceitos mais recentes como, por exemplo, arenas trans-epistêmicas, para a compreensão do objeto. Por fim, o artigo indica alternativas téoricas, conceituais e metodológicas para o estudo das comunidades técnicas, considerando tendências recentes dos Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia.

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Publicado

2010-09-11

Edição

v. 1 n. 1 (2009)

Seção

Artigos

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